“Isto é o Meu Corpo que é dado por vós! Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós!” (Lc 22, 19-20). “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa!” (Lc 22, 15). Foram essas as palavras que Cristo utilizou no Cenáculo, na Quinta-Feira Santa, ao realizar a Última Ceia, para expressar Sua imensa alegria ao celebrar e instituir, na presença dos Apóstolos, o Sublime sacramento da Eucaristia. Os Apóstolos, repletos de entusiasmo, aos poucos foram percebendo que aquela Ceia memorável era também uma importante parte do testamento do Senhor que oferecia o Seu Corpo e o Seu sangue, Sua própria vida, em prol da salvação da humanidade. Naquela Ceia derradeira, Jesus mesmo convidava-os a imitá-Lo, dizendo: “Fazei isto em Minha memória”. (Lc 22, 19).
Naquela Quinta-Feira Santa, Jesus Cristo confiou aos Doze Apóstolos a sublime tarefa sacerdotal de celebrar, adorar e contemplar no Pão e no Vinho consagrados o Sacramento do Seu Corpo e do Seu Sangue, até à Sua volta. “Não é a Eucaristia, portanto, um simples presente de Jesus; é um testamento; não é uma oferta, senão uma herança: a herança do Seu próprio Corpo e do Seu próprio Sangue. A Igreja é a herdeira universal, somos nós os legatários designados pelo documento, exarado na Última Ceia”. (Fr. Antonino de Castellammare, A Alma Eucarística, pág. 188). A Eucaristia é, de fato, o bem precioso da Igreja, a valiosa herança que o Senhor nos deixou.
Quinta-feira é o dia da semana em que as palavras e os gestos que o nosso Redentor expressou naquela Ceia de amigos adquirem a plenitude de seu significado. Por isso, nas quintas-feiras, podemos salmodiar: “O Senhor abriu as portas do céu, fez chover maná para alimentar seu povo; deu-lhes o pão do céu, e o homem se nutriu com o pão dos Anjos”. (Sl 77,23-25). Em silêncio, diante do Sacrário, podemos também afirmar: “Ele nos ama e por Seu Sangue nos libertou dos nossos pecados”. (Ap 1, 5). Nas quintas-feiras, como membros da Igreja, nós somos convocados a participar da celebração da Santa Missa, das adorações eucarísticas, das horas santas, da Solenidade e da procissão de Corpus Christi, manifestando aos nossos contemporâneos o zelo e o fervor da fé eucarística e a profundidade da adoração que exercemos na comunidade eclesial.
Na Última Ceia, Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal, substituiu todos os sacrifícios da Aliança Antiga pela entrega, pelo dom de Si mesmo. Naquela inesquecível comensalidade, Ele instituiu o Alimento insubstituível da nossa alma. Ansiamos por esse Alimento, do mesmo modo que o cego anseia por enxergar; do mesmo modo que o paralítico deseja voltar a andar; ansiamos muito mais que os surdos que desejam ouvir. Ansiamos pelo encontro com o Pão do Céu, o precioso Alimento que nutre e fortalece a nossa caridade, santidade e esperança, pois temos a plena consciência de que somente unidos ao Cristo Eucarístico seremos luzeiros de paz, de fraternidade e de esperança para o nosso próximo.
Quinta-feira é dia de rezar o quinto mistério luminoso do terço, contemplando a instituição da Eucaristia. Quinta-feira é um dia propício para se reservar alguns minutos, para que possamos meditar os textos do Evangelho que narram os detalhes da Última Ceia. É dia de dobrar os joelhos diante do Tabernáculo do Altíssimo. É dia de extravasar nossa alma eucarística. É dia de silenciar o nosso exterior, para que a nossa alma possa suplicar: “Permanece conosco, Jesus, doa-te a nós e dá-nos o Pão que nos alimenta para a vida eterna! Liberta este mundo do veneno do mal, da violência e do ódio que polui as consciências, purifica-o com o poder do Teu amor misericordioso”. (Papa Bento XVI, Homilia na Solenidade de Corpus Christi em 11 de junho de 2009). Purifica-nos, Senhor, a fim de que possamos ascender à Tua Mesa. Amparados por Maria, Mulher Eucarística, cremos e professamos que a Eucaristia é a fonte e o apogeu de toda a nossa vida cristã. Cristo Eucarístico, nosso Deus adorado e amado, concede a todos nós a graça de podermos ser, um dia e sempre, hóspedes bem-aventurados do eterno Banquete nupcial. Assim seja! Amém!
Naquela Quinta-Feira Santa, Jesus Cristo confiou aos Doze Apóstolos a sublime tarefa sacerdotal de celebrar, adorar e contemplar no Pão e no Vinho consagrados o Sacramento do Seu Corpo e do Seu Sangue, até à Sua volta. “Não é a Eucaristia, portanto, um simples presente de Jesus; é um testamento; não é uma oferta, senão uma herança: a herança do Seu próprio Corpo e do Seu próprio Sangue. A Igreja é a herdeira universal, somos nós os legatários designados pelo documento, exarado na Última Ceia”. (Fr. Antonino de Castellammare, A Alma Eucarística, pág. 188). A Eucaristia é, de fato, o bem precioso da Igreja, a valiosa herança que o Senhor nos deixou.
Quinta-feira é o dia da semana em que as palavras e os gestos que o nosso Redentor expressou naquela Ceia de amigos adquirem a plenitude de seu significado. Por isso, nas quintas-feiras, podemos salmodiar: “O Senhor abriu as portas do céu, fez chover maná para alimentar seu povo; deu-lhes o pão do céu, e o homem se nutriu com o pão dos Anjos”. (Sl 77,23-25). Em silêncio, diante do Sacrário, podemos também afirmar: “Ele nos ama e por Seu Sangue nos libertou dos nossos pecados”. (Ap 1, 5). Nas quintas-feiras, como membros da Igreja, nós somos convocados a participar da celebração da Santa Missa, das adorações eucarísticas, das horas santas, da Solenidade e da procissão de Corpus Christi, manifestando aos nossos contemporâneos o zelo e o fervor da fé eucarística e a profundidade da adoração que exercemos na comunidade eclesial.
Na Última Ceia, Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal, substituiu todos os sacrifícios da Aliança Antiga pela entrega, pelo dom de Si mesmo. Naquela inesquecível comensalidade, Ele instituiu o Alimento insubstituível da nossa alma. Ansiamos por esse Alimento, do mesmo modo que o cego anseia por enxergar; do mesmo modo que o paralítico deseja voltar a andar; ansiamos muito mais que os surdos que desejam ouvir. Ansiamos pelo encontro com o Pão do Céu, o precioso Alimento que nutre e fortalece a nossa caridade, santidade e esperança, pois temos a plena consciência de que somente unidos ao Cristo Eucarístico seremos luzeiros de paz, de fraternidade e de esperança para o nosso próximo.
Quinta-feira é dia de rezar o quinto mistério luminoso do terço, contemplando a instituição da Eucaristia. Quinta-feira é um dia propício para se reservar alguns minutos, para que possamos meditar os textos do Evangelho que narram os detalhes da Última Ceia. É dia de dobrar os joelhos diante do Tabernáculo do Altíssimo. É dia de extravasar nossa alma eucarística. É dia de silenciar o nosso exterior, para que a nossa alma possa suplicar: “Permanece conosco, Jesus, doa-te a nós e dá-nos o Pão que nos alimenta para a vida eterna! Liberta este mundo do veneno do mal, da violência e do ódio que polui as consciências, purifica-o com o poder do Teu amor misericordioso”. (Papa Bento XVI, Homilia na Solenidade de Corpus Christi em 11 de junho de 2009). Purifica-nos, Senhor, a fim de que possamos ascender à Tua Mesa. Amparados por Maria, Mulher Eucarística, cremos e professamos que a Eucaristia é a fonte e o apogeu de toda a nossa vida cristã. Cristo Eucarístico, nosso Deus adorado e amado, concede a todos nós a graça de podermos ser, um dia e sempre, hóspedes bem-aventurados do eterno Banquete nupcial. Assim seja! Amém!
Fonte: Aloísio ParreirasMembro da Comissão de Liturgia do XVI CEN